Entrevista ao produtor de art of rally

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For The Warp – Mil e Uma Perguntas

55 questões de outra Galáxia.

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KEO – Perguntas Que Nunca Mais Acabam

53 Perguntas.

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Entrevista ao estúdio de Those Who Remain

O vosso coração está pronto?

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Entrevista ao estúdio português responsável por Pecaminosa

Uns cereais muito promissores.

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Entrevista ao estúdio de Back Then

Entrevista ao estúdio vencedor do melhor jogo da última edição do Playstation Talents.

backthen2 Continuar a ler “Entrevista ao estúdio de Back Then”

Entrevista ao produtor de Into A Dream

Um projeto de Filipe Thomaz.

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Entrevista ao produtor de 12 Minutes

Fiquem a saber um pouco mais sobre 12 Minutes.

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Entrevista ao estúdio português Foresight Games

Entrevista ao estúdio português Foresight Games.

phaven Continuar a ler “Entrevista ao estúdio português Foresight Games”

À conversa com o estúdio de Evolutis

Conversa rápida com o estúdio Brasileiro Poke Life Studio.

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Entrevista ao estúdio de Outsider

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Entrevista ao produtor de Massive Galaxy

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Tive a oportunidade de falar um pouco com Gonçalo Monteiro, a pessoa que está por trás do jogo Massive Galaxy. Este é mais um projeto indie em Portugal que deverá sair durante este ano e que promete muitas horas de jogo e vários tipos de mecânicas. Se são fãs do género, então não deixem de apoiar mais um projeto português.

 

Há quanto tempo existe o Massive Galaxy Studios? Massive Galaxy é o seu primeiro jogo?

O Massive Galaxy Studios existe informalmente desde 2015, mas o Massive Galaxy é o primeiro jogo comercial ‘premium’ que irei lançar, mas não é o primeiro jogo que faço.

 

Massive Galaxy Studios é um one man studio mas não pude deixar de reparar que existem várias pessoas a ajudar em diversas áreas. Seria impossível fazer o jogo sem essa ajuda extra?

​É​ possível lançar um jogo sozinho, mas isso demoraria bastante tempo e não teria o resultado final que uma equipa pode trazer. Penso que é importante ter pessoas especializadas para a música e a arte por exemplo, mas vai sempre depender do tipo de jogo e o estilo da arte.

 

Como surgiu a ideia para Massive Galaxy e quais as suas maiores inspirações?

Existe uma influência óbvia dos antigos jogos de aventuras gráficas, lançados para PC no início da década de 90. Jogos como The Dig, Space Quest, The Secret of Monkey Island, Beneath a Steel Sky como também Another World, Flashback são apenas alguns exemplos. O jogo também empresta elementos de jogos como o Elite, Freelancer, entre outros.

 

Pelo que pude ler do jogo, parece-me um projeto ambicioso. Há quanto tempo está a ser feito?

O desenvolvimento começou em 2015 de uma forma inicialmente muito lenta, mas só nos últimos dois anos tenho conseguido dedicar mais tempo ao projeto.

 

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Para quem não conhece o jogo, o que nos podes contar sobre ele? Temática, contexto, jogabilidade, etc

O Massive Galaxy é um jogo que mistura dois géneros, aventuras gráficas ‘point and click’ e jogos de ‘space trading’ com elementos de combates por turno. O jogador pode explorar livremente vários planetas, estações espaciais, e o enredo tem múltiplas narrativas, onde certas decisões podem afetar o decorrer da história.

 

O jogo tem estado presente em alguns eventos? Se sim, como têm sido as reações do público?

O jogo esteve presente em alguns eventos nacionais, como o Lisboa Games Week 2016 e 2017, e eventos internacionais como o Casual Connect Berlim em 2017 e AdventureX, em Londres, também em 2017. Expor uma aventura gráfica em inglês não é fácil, principalmente num evento em Portugal que traga muitas crianças. Mas para quem conhece o género, as reações têm sido positivas, apesar de o jogo ter sido exibido em diferentes fases de desenvolvimento.

 

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Para quando está previsto o lançamento? Em princípio será apenas para PC ou existem alguns planos secretos no cofre para outras plataformas?

Para já estou focado no lançamento para PC / Steam em 2019, mas ainda é demasiado cedo para saber se conseguirei lançar noutras plataformas.

 

​​Suponho que já existam muitas ideias para o próximo projeto. É algo para começar a trabalhar logo após o lançamento de Massive Galaxy? O que nos podes contar sobre isso.

Já tenho estado a trabalhar, aos poucos, no próximo projeto que até já foi apresentado, numa versão ‘pre-alpha’, no Indie X na Lisboa Games Week 2018. Tem o título provisório de Proxima Centauri e será um jogo de estratégia ‘4X’ por turnos.

 

 

A indústria dos videojogos em Portugal parece estar a evoluir de forma positiva. Qual a tua opinião sobre o progresso feito nos últimos anos e nos apoios a todas as entidades envolvidas?

A indústria de videojogos ‘indie’ em Portugal tem crescido imenso, e o apoio de algumas organizações em eventos tem sido notório. Mas se falarmos de entidades governamentais, não tenho conhecimento de ter havido qualquer apoio.

 

Há quanto tempo estás envolvido nesta indústria? Existe algum momento que queiras destacar?  

Cheguei a desenvolver alguns jogos casuais em algumas empresas nacionais, desde 2009, mas o destaque seria para os eventos mais recentes como o Indie Dome e Indie X integrados no Lisboa Games Week.

 

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Para quem faz jogos, acredito que o tempo para jogar não seja muito e a paciência também não ajude, pois passaram o dia todo de volta de um. Existe algum jogo que andes a jogar agora ou estás de olho em algum que vai sair este ano?

Pelo contrário, jogo bastantes jogos e penso que é importante conhecer e explorar o que a indústria lança no mercado. Recentemente tenho jogado uma boa variedade de géneros como Wargroove, Thimbleweed Park e Apex Legends. Existem muitos jogos interessantes a serem lançados este ano, mas nos próximos meses estou atento ao Gibbous – A Cthulhu Adventure e recentemente a expansão do Civilization VI : Gathering Storm.

 

Quero agradecer mais uma vez o tempo que disponibilizaste para responder às questões mas, antes de terminarmos, diz-nos onde é que o público poderá encontrar mais informações sobre o estúdio e o jogo. 

Basta ir a http://www.massivegalaxy.com
Encontram lá o link para a página do Steam e podem também acompanhar o desenvolvimento nas redes sociais.

 

Entrevista a Marco Bettencourt da RedCatPig Studio

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Entrevista ao produtor de Exophobia

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Foi durante a Lisboa Games Week que tive oportunidade de falar com José Castanheira e também de experimentar o Exophobia. Para saberem o que achei do jogo, entre outros indies que joguei no evento, visitem esta página.

Recentemente, o José aceitou responder as umas perguntas sobre o seu percurso até agora na indústria, entre outras questões mais a nível pessoal. Espero que gostem da leitura nos próximos minutos 😛

 

Qual foi o momento em que decidiste que querias fazer jogos?

Acho que não houve nenhum momento fulcral e memorável em que me apercebi que era isso que queria fazer. Desde que me lembro que rabiscava ideias para níveis e pequenos jogos/passatempos como os que se via nas revistas para crianças. Por volta dos 13 anos, andava a jogar um emulador de Mega Drive porque não tinha muita capacidade financeira para jogar jogos recentes, e lembro-me de ficar um bocado insatisfeito com alguns níveis no Sonic. Comecei a desenhar os meus próprios níveis e temas no papel. E depois aí é que me deu na cabeça ir procurar na internet como é que se fazia um jogo. Encontrei o Game Maker, um motor de jogo muito simples, em que não era preciso aprender a programar para fazer um jogo. Na altura, tinha medo de programação, mas agora tenho um curso em engenharia informática (risos). A partir daí fui fazendo testes, mas sempre com muito receio, e ao longo do tempo fui-me apaixonando mesmo pela criação de jogos e até hoje utilizo o Game Maker, mas já a programar. Como gostava bastante de artes e matemática, achei que esta área combinava muito bem ambas as coisas.

 

Há quantos anos é que já o fazes? Podes dizer alguns dos jogos que já fizeste ou em cuja produção estiveste envolvido?

A mexer no Game Maker comecei com 13 anos, na altura não fazia ideia do que é que fazer um jogo a sério envolvia… Não tinha ideia do que era programar, fazer o design do jogo, etc… Só mais tarde, no secundário, é que comecei a perceber que as pessoas gostavam das minhas pequenas experiências e que isto era bastante divertido. Decidi então dar uma oportunidade ao desenvolvimento de jogos e fui fazer um Curso Superior em Informática para aprender a programar a sério e entrar na área. Depois de muitas game jams, em que fazia jogos em poucos dias sobre um tema, chamei a atenção da Nerd Monkeys que me convidou para o seu estúdio como programador. Estive assim envolvido numa aplicação chamada Piropos do Jorge Daniel e no Inspector Zé e Robot Palhaço: O Assassino do Intercidades. Como projeto pessoal, também fiz um jogo moderadamente conhecido entre os criadores de jogos portugueses, o Super Arrebenta Manos, uma espécie de Smash Bros., com personagens de jogos portugueses!

 

Se alguém estiver interessado, onde podemos encontrar esses jogos para jogar?

Todos os meus projetos estão no meu site pessoal: Página

Os jogos em si estão alojados no itch.io e GameJolt. A maior parte são jogos de game jams e estão grátis!

 

Quais as maiores dificuldades na criação de um jogo?

Para mim é mesmo conseguir realizar aquela ideia que temos na cabeça! Muitas vezes pensamos que algo vai ser divertido, ou ser de certa maneira, mas depois por várias limitações o jogo pode sair um bocado ao lado, ou descobrirmos que certa ideia não funciona. E aí há que saber largar ideias com que estivemos apaixonados algum tempo e isso custa (risos). Outra coisa é que há demasiadas ideias para o tempo que realmente temos. Já tive de deixar muitos jogos que gostava de levar para a frente a sério e que até tinham boa receção, por falta de tempo e dinheiro.

 

Qual a atual situação do mercado indie em Portugal? E quanto aos apoios?

Não conheço muito para além do estúdio em que trabalhei, que se tem aguentado. Quanto a empresas mais pequenas nunca duram muito tempo, e isso nota-se. Os jogos não têm recebido apoios, daí ser um esforço enorme manter um estúdio cá quando se começa do nada.

 

exophobia

 

Neste momento estás a trabalhar em Exophobia. O que nos podes contar sobre ele?

O Exophobia é um FPS retro com alguma inspiração metroidvania. É sobre uma nave que aterra num planeta desconhecido e o jogador tem de explorá-la de modo a perceber o que realmente aconteceu quando aterrou. Decidi continuar esta ideia depois de um protótipo de uma game jam em 2016, passado dois anos. Comecei o desenvolvimento desta versão comercial em Outubro.

 

Quais foram as maiores influências para o jogo?

Toda a gente que olha para o jogo diz-me que lhe lembra o Doom ou Wolfenstein 3D, mas nunca joguei esses jogos… Para mim é um desafio de fazer o meu próprio FPS com as minhas próprias regras, um género que não jogo nem gosto de todo, por isso estou a fazer do Exophobia um FPS divertido para mim (risos).

 

Como tem sido a reação do público nos eventos?

Já o levei ao Lisboa Games Week, onde teve uma excelente receção! Pensei que a sua estética em pixel art fosse limitar um bocado o público alvo, mas tive pessoas interessadas em acabar a demo até ao fim com idades desde os 5 aos 50 (risos). Foi engraçado ver pais e filhos a experimentar com muita curiosidade. Também num evento para gamedevs e amantes de videojogos, o GameDev Soirée, recebi boas críticas e sugestões.

 

 

Ainda relativamente ao Exophobia, existe alguma data em mente para o seu lançamento? Quais as plataformas onde irá estar disponível?

Ainda é muito cedo para decidir uma data de lançamento, mas queria que o seu tempo de desenvolvimento fosse curto e com um preço baixo. Por enquanto penso por volta de Abril deste ano, mas se não cumprir, pelo menos algures este ano. Vou tentar lançar para a Steam, mas com toda a certeza que vai estar no itch.io.

 

Apesar de Exophobia ainda não ter saído, já existem ideias para o próximo projeto? Se sim, podes revelar-nos alguma coisa?

Por acaso, sim, já ando a pensar no que fazer a seguir se tudo correr bem! Ando a reescrever um conceito de uma história que escrevi em banda desenhada no secundário, e que tive ideia de passar para jogo há alguns anos. Queria voltar a fazer um jogo de luta, mais ao estilo do Super Arrebenta Manos!

 

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Um pouco mais a nível pessoal, quais são alguns dos teus jogos favoritos? Existe algum jogo que esteja para sair que queiras jogar em especial?

Tenho um grande carinho desde pequeno pelo Rayman, é das minhas mascotes de jogos de plataformas preferida. Plataformas é mesmo o género que gosto de jogar mais. Na parte dos indies gosto bastante de Undertale e Hotline Miami. Por acaso não tenho assim em mente nenhum jogo que esteja para sair, mas ando maravilhado com o Return of the Obra Dinn

Return of the Obra Dinn é um jogo que desconhecia até chegar o final do ano e verificar que estava presente em vários tops de melhores de 2018. Se surgir a oportunidade, quero experimentar.

 

Tens alguns planos a longo prazo no que toca ao envolvimento na indústria dos videojogos?

O meu plano final é mesmo ser criador independente. Mas já vai ser uma sorte conseguir continuar a trabalhar em videojogos! Depende de como correrem estes primeiros projetos.

 

Antes de terminarmos, diz-nos onde podemos encontrar-te em termos de redes sociais e sites. Obrigado mais uma vez por teres disponibilizado algum tempo para responder às perguntas e venha de lá o Exophobia 🙂

De nada, eu é que agradeço, todo o apoio é imenso para os criadores!

No meu site costumo colocar o meu trabalho, é uma espécie de portefolio: Página

No Twitter partilho tudo a ver com o meu trabalho. Muita pixel art e gifs dos jogos que estou a fazer @jcccastanheira

No Facebook há uma página dedicada ao Exophobia: Página