Xbox Game Pass: A Jornada – Fevereiro 2021

A saga do Xbox Game Pass.

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Já todos sabemos (ou, se ainda não sabem, deviam) da qualidade do serviço Xbox Game Pass da Microsoft e a forma como valoriza, de forma surreal, o dinheiro do consumidor. Quer estejamos a falar de um AAA ou da mais pequena produção indie, existe sempre algo para todos os gostos e é de louvar a forma como continuam a ser adicionados novos títulos todos os meses. Na verdade, são adicionados muitos mais títulos do que aqueles que vão saindo da biblioteca; por isso, de uma forma geral, a quantidade de jogos disponíveis continua sempre a aumentar.

Para mim (e para muita gente, certamente), um dos pontos fortes deste serviço é a possibilidade de experimentar jogos os quais dificilmente iria investir dinheiro com medo de não gostar, principalmente por ser algo fora da minha zona de conforto. Como alguém que gosta de experimentar de tudo um pouco, o XGP é uma ótima opção, que se encaixa de forma perfeita naquilo que procuro nos videojogos: muitas (e variadas) experiências a um preço extremamente acessível (tendo em conta o seu conteúdo de alta qualidade).

Este artigo (que pretendo, de agora em diante, fazer todos os meses) será uma espécie de diário, onde vou falando sobre alguns dos jogos que vou jogando através do serviço, quer seja para dar a conhecer algo mais desconhecido, ou dar uma breve opinião sobre um título mais aclamado. OK, chega de conversa fiada: vamos a isto.


Cyber Shadow

Cyber Shadow análise

Este é aquele jogo terror que já temia. Quando digo “terror”, obviamente que não se deve à sua temática, mas sim referente a sua particular, e exigente, dificuldade. Estes jogos são muito apelativos visualmente (falo por mim, claro), mas que, infelizmente (ou felizmente, dependendo da pessoa) escondem uma dificuldade atroz. A sua jogabilidade é de fácil acesso, mas, para ser totalmente dominada, exige o melhor de nós em termos de paciência e persistência. Ora, aqui o Pedro já foi mais paciente, e a persistência também varia conforme diversos fatores. Ainda não consegui avançar muito no jogo e já deu para sentir a penosa demanda que alguns obstáculos exigem para ser superados, mas quero continuar a tentar. A boa banda sonora irá certamente ajudar nesse aspeto, mas a questão fica no ar: até que ponto serei capaz de continuar a insistir num jogo que me coloca perante a morte tantas vezes, num tão curto espaço de tempo? Os reflexos já não são os mesmos de há dez anos, mas ainda vou dar luta a este título por mais algumas rondas.


The Medium

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Se no jogo anterior mencionei “terror” de uma forma metafórica, quanto a este a coisa já tem outro sentido. The Medium não é de todo um jogo que faça parte da minha zona de conforto, e, embora não seja puro terror, acaba por criar calafrios suficientes para me deixar incomodado. Até ao momento, joguei cerca de duas horas e, para minha surpresa, gostei da experiência. A narrativa teve um bom começo e a mecânica do mundo paralelo é interessante; porém, será este um jogo que irei continuar a jogar até ao fim? Muito honestamente, não sei. Como já disse anteriormente, gosto de ter uma boa relação com a minha almofada e sentir que não estou a ser observado quando a noite se instala.


The Falconeer

the falconeer análise

Muito sinceramente, estou com sentimentos mistos relativamente a este jogo (e isto em inglês soa melhor com mixed feelings). Gosto dos visuais, do ambiente e do combate, mas aquela narrativa não me está a prender de todo. Certo, eu sei que este não é um jogo que deve ser jogado por esse aspeto, mas a verdade é que podia ser mais cativante. Porém, pior que isso só mesmo a parte de fazer “grandes” travessias pelo oceano e não ter nada para fazer, para além de descobrir novos locais para colecionáveis. Ou, pelo menos, para já não dá para fazer mais nada. Ainda não joguei muito tempo, mas estou curioso para saber se isto irá mudar muito com mais uma ou duas horas de jogo, ou se a jogabilidade será sempre a mesma. Seja como for, vou dar mais uma oportunidade e navegar pelos mares. Ou, neste caso, voar.


River City Girls

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Este é um título que nunca esteve propriamente na minha lista de interesses. Mas, lá está: ao estar disponível no serviço, qual a desculpa para não experimentar? Quer dizer, a não ser que não tenha mesmo qualquer interesse. A verdade é que houve algo que sempre me deixou curioso, mas nunca o suficiente para o tal investimento que vos falava. Depois de jogar um pouco, posso dizer que é um beat ‘em up engraçado e com um pixel art detalhado o suficiente. É lógico que que ao olhar para o jogo, o nome Streets of Rage vem automaticamente à cabeça; nem que seja pelo facto de podermos pedir ajuda, tal como no clássico da Sega, onde um aluno se junta em combate para executar um golpe e desaparecer novamente. Ainda não avancei muito para saber se o jogo é algo repetitivo ou não, mas o desbloquear de novos golpes ao evoluir de nível, acaba por ser uma ideia interessante. River City Girls não é de todo um jogo que mereça prioridade perante outros na minha lista, mas é, facilmente, um jogo que irei espreitar aqui e ali, se tiver quinze ou vinte minutos disponíveis para dispensar.


DRAGON QUEST XI S: Echoes of an Elusive Age – Definitive Edition

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Agora, uma confissão para todos aqueles que ainda não me conhecem. Este foi o meu primeiro Dragon Quest. Sim, é verdade. Confesso que é uma série pela qual nunca me senti atraído, tal como o próprio género JRPG, mas a verdade é que desde que desde há uns dois anos para cá que as coisas têm vindo a mudar. Por alguma razão, comecei a ficar interessado nesta última entrada da série e todo o seu visual colorido não me passou despercebido. Nem o próprio combate por turnos, do qual não sou o maior apreciador, me deixou com um pé atrás. Quer dizer, a verdade é que alguma coisa me deixou receoso e acabei por nunca investir, seja na versão para a PlayStation 4 ou para a Nintendo Switch. Porém, quando o jogo foi confirmado para a Xbox e, principalmente, disponível no Game Pass, sabia que o dia tinha chegado assim que fosse lançado na plataforma da Microsoft: não havia volta a dar. A verdade é que instalei e comecei a jogar assim que ficou disponível e rapidamente me apaixonei. Neste momento, devo ter praticamente vinte horas de jogo, mas, segundo sei, o mesmo é suposto durar três ou quatro vezes isto, o que me deixa na dúvida se alguma vez o irei terminar. Digamos que não sinto essa necessidade, mas irá continuar instalado se alguma vez quiser regressar a um jogo tão relaxante e boa onda como este.

E vocês, utilizam o Xbox Game Pass? Quais os jogos que têm jogado ultimamente?

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